Conglomerados de moda e seus faturamentos
Os conglomerados de luxo são megaempresas que reúnem as marcas
mais desejadas da moda: Prada, Gucci, Dior, Louis Vuitton… Todas fazem
parte de um império que se preocupa em vender sonhos de consumo.
Mas qual a função dos conglomerados? Com a moda cada vez mais globalizada, os designers precisam de parcerias milionárias para produzir mais e distribuir para todas as partes do mundo. É tudo muito diferente da época em que havia sempre um personagem forte, de carne e osso, por trás da grife, como Gabrielle Chanel e Christian Dior. Eles estavam à frente de tudo: criação, estilo, negócios, costura e modo de vida dos clientes. Desde que o dinheiro tornou-se a alma do negócio, são os bilhões desses impérios que permitem a produção de lucros tão fabulosos quanto às criações. Marcas históricas como Pucci, Yves Saint laurent e Louis Vuitton continuam desejadas e ativas no mercado graças aos investimentos destes grupos.
Os três gigantes mundiais são os seguintes: LVMH, Pinault-Printemps Redoute (PPR) e Richemont. Todos eles foram concebidos há menos de vinte anos, ou seja, estamos lidando com um movimento de negócio relativamente novo.
LVMH:
O maior holding de artigos de luxo do mundo é o LVMH (Louis Vuitton – Moët Hennessy), comandado pelo ultrapoderoso empresário francês Bernard Arnauld. Seu patrimônio pessoal é de 17 bilhões de dólares, a segunda maior fortuna da França. Sua idéia precursora foi de tornar o luxo um mercado cujo objetivo fosse a venda de produtos de excelente qualidade, em grande quantidade, acessíveis ao que seria uma classe média alta em escala global, mas suficientemente raros para conservar a aura de exclusividade e o preço elevado.
O LVMH engloba diversos segmentos do negócio do luxo, compreendendo fabricantes de roupas, perfumes, joias, relógios e bolsas, e também produtores de vinho e lojas de departamento diferenciadas, como Le Bon Marché e Samaritaine. Em seu portifólio, estão marcas como Moët Chandon, Hennessy, Louis Vuitton (que há 15 anos apresenta crescimento anual de dois dígitos), Fendi, Givenchy, Kenzo, Marc Jacobs, Loewe, Donna Karan, perfumes Dior, E-luxury e a fantástica rede de cosméticos Sephora.
O grupo LVMH registrou faturamento de 4,5 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2010, e crescimento de 13% em relação ao mesmo período em 2009.
PPR:
Outro peso pesado da moda é o grupo PPR, comandado por François Pinault. A holding é dona de marcas como Balenciaga, Bottega Veneta, Alexander McQueen, Stella McCartney, YSL, Puma, Fnac e Printemps.
O faturamento no primeiro trimestre de 2007 foi de 4,44 bilhões de euros, 5% a mais que no mesmo período de 2006.
RICHEMONT:
O grupo suíço Richemont, comandado desde 1988 pelo sul-africano Anton Rupert, detém 16 marcas em sua cartela, entre elas: Cartier, Van Cleef & Arpels, Montblanc, Alfred Dunhill e Chloé, além de uma participação estratégica na British American Tobacco, que rende mais do que as demais grifes sob seu controle.
Seu faturamento em 2008 foi de 5,3 bilhões de euros, 4,82 bilhões registrados em 2007. Desse total, € 237 milhões são referentes à América do Sul.
OUTROS GRUPOS:
Menores, mas não menos notáveis, são os grupos Premira, que recentemente adquiriu a Valentino; o discreto Mini-Holding da família Wertheimer, com 100% da Chanel, Eres Lingerie, Tanner Krolle, Holland & Holland e alguns fabricantes de vinhos; o grupo Prada, que também inclui Miu Miu e Car Shoe; o conglomerado Phillips Van Heusen com Calvin Klein, Michael Kors, Kenneth Cole, BCBG, Speedo e Geoffrey Beene; e ainda o grupo da Diesel, que além da marca homônima ainda possui a Maison Martin Margiela, Dsquared e Sophia Kokosalaki.
Fontes: Cool Magzine e Veja
Contribuição de Andréia, Maria clara e Maria do Carmo
Mas qual a função dos conglomerados? Com a moda cada vez mais globalizada, os designers precisam de parcerias milionárias para produzir mais e distribuir para todas as partes do mundo. É tudo muito diferente da época em que havia sempre um personagem forte, de carne e osso, por trás da grife, como Gabrielle Chanel e Christian Dior. Eles estavam à frente de tudo: criação, estilo, negócios, costura e modo de vida dos clientes. Desde que o dinheiro tornou-se a alma do negócio, são os bilhões desses impérios que permitem a produção de lucros tão fabulosos quanto às criações. Marcas históricas como Pucci, Yves Saint laurent e Louis Vuitton continuam desejadas e ativas no mercado graças aos investimentos destes grupos.
Os três gigantes mundiais são os seguintes: LVMH, Pinault-Printemps Redoute (PPR) e Richemont. Todos eles foram concebidos há menos de vinte anos, ou seja, estamos lidando com um movimento de negócio relativamente novo.
LVMH:
O maior holding de artigos de luxo do mundo é o LVMH (Louis Vuitton – Moët Hennessy), comandado pelo ultrapoderoso empresário francês Bernard Arnauld. Seu patrimônio pessoal é de 17 bilhões de dólares, a segunda maior fortuna da França. Sua idéia precursora foi de tornar o luxo um mercado cujo objetivo fosse a venda de produtos de excelente qualidade, em grande quantidade, acessíveis ao que seria uma classe média alta em escala global, mas suficientemente raros para conservar a aura de exclusividade e o preço elevado.
O LVMH engloba diversos segmentos do negócio do luxo, compreendendo fabricantes de roupas, perfumes, joias, relógios e bolsas, e também produtores de vinho e lojas de departamento diferenciadas, como Le Bon Marché e Samaritaine. Em seu portifólio, estão marcas como Moët Chandon, Hennessy, Louis Vuitton (que há 15 anos apresenta crescimento anual de dois dígitos), Fendi, Givenchy, Kenzo, Marc Jacobs, Loewe, Donna Karan, perfumes Dior, E-luxury e a fantástica rede de cosméticos Sephora.
O grupo LVMH registrou faturamento de 4,5 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2010, e crescimento de 13% em relação ao mesmo período em 2009.
PPR:
Outro peso pesado da moda é o grupo PPR, comandado por François Pinault. A holding é dona de marcas como Balenciaga, Bottega Veneta, Alexander McQueen, Stella McCartney, YSL, Puma, Fnac e Printemps.
O faturamento no primeiro trimestre de 2007 foi de 4,44 bilhões de euros, 5% a mais que no mesmo período de 2006.
RICHEMONT:
O grupo suíço Richemont, comandado desde 1988 pelo sul-africano Anton Rupert, detém 16 marcas em sua cartela, entre elas: Cartier, Van Cleef & Arpels, Montblanc, Alfred Dunhill e Chloé, além de uma participação estratégica na British American Tobacco, que rende mais do que as demais grifes sob seu controle.
Seu faturamento em 2008 foi de 5,3 bilhões de euros, 4,82 bilhões registrados em 2007. Desse total, € 237 milhões são referentes à América do Sul.
OUTROS GRUPOS:
Menores, mas não menos notáveis, são os grupos Premira, que recentemente adquiriu a Valentino; o discreto Mini-Holding da família Wertheimer, com 100% da Chanel, Eres Lingerie, Tanner Krolle, Holland & Holland e alguns fabricantes de vinhos; o grupo Prada, que também inclui Miu Miu e Car Shoe; o conglomerado Phillips Van Heusen com Calvin Klein, Michael Kors, Kenneth Cole, BCBG, Speedo e Geoffrey Beene; e ainda o grupo da Diesel, que além da marca homônima ainda possui a Maison Martin Margiela, Dsquared e Sophia Kokosalaki.
Fontes: Cool Magzine e Veja
Contribuição de Andréia, Maria clara e Maria do Carmo
O Bernard Arnauld tem um Super-Hiper-Mega QI para os negócios, comandar o LVMH requer muito conhecimento!!!
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