segunda-feira, 7 de maio de 2012


Abercrombie & Fitch
Fundada em Ohio, em 1892, e com apenas uma lojinha em Manhattan, transformou-se em uma rede de mais de 300 lojas, com outras para crianças e quatro marcas.
A gigante grife de roupas americana faturou quase três bilhões de dólares no ano de 2005. Investiu muito do seu lucro em marketing.
É famosa por suas campanhas de teor erótico, ambíguo, e também por doar dinheiro para universidades, programas sociais e apoiar campanhas pela diversidade. Tudo muito discreto, como as suas roupas. Mas o forte mesmo é a qualidade de suas peças.
O corte não é tão moderno, mas o design impressiona e cativa.
A história é longa. Uma empresa que fazia e vendia artigos para expedições e acampamentos. Depois de brigas de sócios e algumas gerações, nos anos 70, a empresa foi à falência.
Um texano a comprou, a vendeu, e um grande conglomerado de moda a comprou em 1988. Hoje, a empresa é uma marca sadia e bilionária.
Parte deste sucesso se deu ao público gay. A Marca caiu nas graças dos gays que adoraram o conceito e o corte menor das peças, semelhante ao modelismo europeu. E a paixão foi recíproca.
A Abercrombie contrata muitos gays para as suas lojas e o atendimento é personalizado. Tudo da marca é melhor que na concorrência.
O que rende muitas piadas quanto ao atendimento da loja. De gordos que são maltratados até vendedores que são, digamos, mais do que fashion.
As campanhas da grife são emblemáticas, repetindo o sucesso do estilo Calvin Klein para vender cuecas. A marca porém foi além. Lançou um concurso para eleger seus modelos e todos os anos os escolhidos, homens e mulheres, viram celebridades.
Um ‘American Idol’ para modelos. As lojas exibem grandes painéis com rapazes de beleza avassaladora e dentro das lojas os vendedores e o conceito não deixam por menos.
Além de campeonatos esportivos, concursos de design e muito mais. Mas a Abercrombie não levanta bandeiras. Deixa claro que seu negócio é vender roupas e o conceito de superioridade.
Embora o símbolo da marca seja um alce, isso não quer dizer nada aos americanos.
Lá, o alce é sinônimo de masculinidade.

Contribuição de Joana Vilela

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