Parcerias entre estilistas e magazines deixam grifes mais acessíveis
União de grandes lojas de vestuário com nomes renomados da moda, já comum no resto do mundo, vira mania no Brasil.
Nem sempre é preciso gastar enormes quantias de dinheiro para se vestir com uma peça de roupa idealizada por um estilista renomado. Atualmente está cada vez mais fácil adquirir roupas “grifadas” por um preço nada salgado. O motivo? As grandes lojas populares do Brasil começaram a seguir o exemplo das magazines estrangeiras e, recentemente, passaram a desenvolver coleções em parcerias com grandes nomes da moda.
O resultado deste trabalho são looks quase tão exclusivos quanto os saídos direto das passarelas das fashion weeks, e invariavelmente mais baratos do que os vendidos em butiques de luxo. Peças criadas por profissionais reconhecidos pelo seu talento e, normalmente, de qualidade superior aos produtos vendidos normalmente pelos estabelecimentos.
Na Europa o fenômeno das parcerias de grandes lojas de vestuário – as chamadas “fast fashion” – com os estilistas do momento já é uma realidade consolidada e, a cada anúncio de uma nova coleção, centenas de clientes se amontoam nas portas dos shoppings para conferir o resultado.
A rede de lojas sueca H&M, presente em muitos países da Europa, é um exemplo de fast fashion que já lançou inúmeras coleções assinadas por designers famosos. Entre o catálogo de “colaboradores” da loja estão estilistas de prestígio mundial como Stella McCartney, Karl Lagerfeld, Roberto Cavalli e a grife Comme dês Garçons.
Um exemplo desta nova alternativa no Brasil são as coleções da C&A em parceria com os estilistas Reinaldo Lourenço, Isabela Capeto e com a marca carioca Espaço Fashion. A loja multinacional, que é considerada a maior em seu segmento no país, já vinha ensaiando há algum tempo a fórmula de co-criação e, antes de lançar uma coleção de 30 peças (assinada por Lourenço), já havia desenvolvido algumas roupas em conjunto com a marca Raia de Goeye e com Marcerlo Sommer.
O grande desafio é encontrar saídas para as criações do profissional que não envolvam, em qualquer hipótese, medidas que aumentem o preço final da roupa. Normalmente a solução encontrada está na adaptação dos tecidos e acabamento, que passam a ser mais modestos do que seriam caso a coleção fosse vendida para a elite.A produção em massa das roupas desenvolvidas pelos profissionais mais requisitados da moda provou ser uma iniciativa tão bem sucedida que a rede já cogita novos nomes ainda para este ano, como Alexandre Hercovitch.
Na opinião da web designer e entusiasta da moda, Kênia Castro, a proposta da parceria entre lojas e estilistas é válida porque possibilita aos consumidores um meio de obter um produto de qualidade e estilo por um preço razoável “Acho uma iniciativa fantástica. Quem gosta de moda encontra uma ótima oportunidade de comprar peças com diferencial, a preços bem mais em conta.”, disse ela, que é consumidora freqüente.
Segundo ela, as lojas de fast fashion são uma boa opção para aqueles que procuram roupas de acordo com as tendências atuais da moda, entretanto, não desejam gastar muito para tal. Apesar de ser adepta desse tipo de loja, Kênia não dispensa o investimento em peças de marca. “Gosto de garimpar peças nas lojas de departamento, mas também não me importo em investir um pouco mais em peças-chaves de marca, como calça jeans, por exemplo, até porque a durabilidade destes produtos são maior, sem contar o corte, que parece que foi feito para você”, comentou.
Celebridade fazendo moda
Além dos estilistas renomados, as celebridades também estão sendo procuradas pelas grandes lojas de vestuário para parcerias em suas coleções e, mesmo não possuindo o mesmo talento e criatividade para a missão, acabam por também fazer muito sucesso com o público. No exterior, temos exemplos deste tipo de parceria na rede Topshop, que convidou a topmodel Kate Moss para assinar mais de uma coleção. Aqui no Brasil, atrizes como Juliana Paes e cantoras como Ivete Sangalo já tiveram suas próprias criações à venda nas lojas Riachuelo.
O resultado deste trabalho são looks quase tão exclusivos quanto os saídos direto das passarelas das fashion weeks, e invariavelmente mais baratos do que os vendidos em butiques de luxo. Peças criadas por profissionais reconhecidos pelo seu talento e, normalmente, de qualidade superior aos produtos vendidos normalmente pelos estabelecimentos.
Foto: Divulgação
Reinaldo Lourenço, estilista.
A rede de lojas sueca H&M, presente em muitos países da Europa, é um exemplo de fast fashion que já lançou inúmeras coleções assinadas por designers famosos. Entre o catálogo de “colaboradores” da loja estão estilistas de prestígio mundial como Stella McCartney, Karl Lagerfeld, Roberto Cavalli e a grife Comme dês Garçons.
Um exemplo desta nova alternativa no Brasil são as coleções da C&A em parceria com os estilistas Reinaldo Lourenço, Isabela Capeto e com a marca carioca Espaço Fashion. A loja multinacional, que é considerada a maior em seu segmento no país, já vinha ensaiando há algum tempo a fórmula de co-criação e, antes de lançar uma coleção de 30 peças (assinada por Lourenço), já havia desenvolvido algumas roupas em conjunto com a marca Raia de Goeye e com Marcerlo Sommer.
Foto: Divulgação
O grande desafio é encontrar saídas para as criações do profissional que não envolvam, em qualquer hipótese, medidas que aumentem o preço final da roupa. Normalmente a solução encontrada está na adaptação dos tecidos e acabamento, que passam a ser mais modestos do que seriam caso a coleção fosse vendida para a elite.A produção em massa das roupas desenvolvidas pelos profissionais mais requisitados da moda provou ser uma iniciativa tão bem sucedida que a rede já cogita novos nomes ainda para este ano, como Alexandre Hercovitch.
Na opinião da web designer e entusiasta da moda, Kênia Castro, a proposta da parceria entre lojas e estilistas é válida porque possibilita aos consumidores um meio de obter um produto de qualidade e estilo por um preço razoável “Acho uma iniciativa fantástica. Quem gosta de moda encontra uma ótima oportunidade de comprar peças com diferencial, a preços bem mais em conta.”, disse ela, que é consumidora freqüente.
Foto: Débora Ramos
Segundo ela, as lojas de fast fashion são uma boa opção para aqueles que procuram roupas de acordo com as tendências atuais da moda, entretanto, não desejam gastar muito para tal. Apesar de ser adepta desse tipo de loja, Kênia não dispensa o investimento em peças de marca. “Gosto de garimpar peças nas lojas de departamento, mas também não me importo em investir um pouco mais em peças-chaves de marca, como calça jeans, por exemplo, até porque a durabilidade destes produtos são maior, sem contar o corte, que parece que foi feito para você”, comentou.
Celebridade fazendo moda
Além dos estilistas renomados, as celebridades também estão sendo procuradas pelas grandes lojas de vestuário para parcerias em suas coleções e, mesmo não possuindo o mesmo talento e criatividade para a missão, acabam por também fazer muito sucesso com o público. No exterior, temos exemplos deste tipo de parceria na rede Topshop, que convidou a topmodel Kate Moss para assinar mais de uma coleção. Aqui no Brasil, atrizes como Juliana Paes e cantoras como Ivete Sangalo já tiveram suas próprias criações à venda nas lojas Riachuelo.
Contribuição de Caroline
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